A seleção italiana deixou o Rio de Janeiro nesta terça-feira, e da cidade saíram também as mulheres e namoradas dos jogadores que passaram alguns dias desfrutando da capital fluminense. Boa parte delas não viajou ao Recife, próxima parada da equipe na Copa das Confederações, regressando imediatamente à Europa.
No Rio de Janeiro, as mulheres ficaram hospedadas no mesmo hotel dos jogadores, na Barra da Tijuca, porém em outro setor. A FIGC (Federação Italiana de Futebol) não pagou a viagem dos familiares dos atletas – alguns, além de mulheres e namoradas, levaram filhos e até amigos ao Brasil.
As mulheres, de acordo com a assessoria da entidade, tiveram à disposição uma guia turística durante a estada no Rio. A chegada à cidade ocorreu em 10 de junho. Muitas delas retornaram à Europa nesta semana, enquanto que algumas seguem viagem com os jogadores.
A Itália desembarcou no Recife no início da tarde desta terça. Na quarta, a partir das 19h (de Brasília), enfrenta o Japão na Arena Pernambuco. No próximo sábado, encerrando a participação na primeira fase da Copa das Confederações, o confronto é contra o Brasil, na Arena Fonte Nova, em Salvador.
No Rio, as mulheres desfrutaram do tempo livre no Sheraton Barra, hotel cinco estrelas designado pela Fifa para receber seleções durante o torneio. Academia e piscina faziam parte da rotina das moças, que costumavam almoçar e jantar juntas – às vezes, refeições ocorriam também com os jogadores.
A programação turística na cidade incluiu visitas às praias de Ipanema, Copacabana e Barra da Tijuca e também ao Jardim Botânico. Ao lado dos jogadores, elas conheceram também o Corcovado, tirando fotos com a vista do Cristo Redentor, na última quinta-feira. Também aproveitaram a ocasião para fazer compras, especialmente em lojas localizadas na região do hotel.
Quanto ao futebol, elas não compareceram aos treinamentos realizados diariamente no campo anexo ao Estádio do Engenhão, mas apoiaram os amados na vitória por 2 a 1 sobre o México, no último domingo, no Maracanã.
Durante o jogo, chamaram a atenção dos fotógrafos nomes como os da modelo checa Alena Seredova, mulher do goleiro Gianluigi Buffon; da modelo italiana Cristina de Pin, mulher do meia Riccardo Montolivo; da apresentadora de televisão taiwanesa Silvia Hsieh, mulher do meia Alessandro Diamanti; da dançarina belga Fanny Neguesha, namorada do atacante Mario Balotelli; e da atriz italiana Michela Quattrociocche, namorada do meia Alberto Aquilani.
"Estamos longe de casa e temos os familiares próximos. Isso tem um papel seguramente importante, só ajuda", diz o meia Claudio Marchisio, que no Rio de Janeiro esteve acompanhado da mulher, Roberta. "Claro que antes das partidas temos de separar as coisas para não ter distrações e pensar somente no jogo. Mas fizemos assim também no Europeu: comíamos juntos à noite e era um ambiente de uma grande família. Deu certo e esperamos que continue assim".
Na Eurocopa de 2012, disputada na Polônia e na Ucrânia, os italianos contaram com o apoio próximo das mulheres e namoradas e só pararam na decisão, derrotados pela Espanha. Segundo a assessoria da FIGC, nada impede que a mesma estratégia, com a liberação da presença de familiares, seja adotada durante a Copa do Mundo de 2014. O Rio de Janeiro é uma das principais cidades estudadas pela entidade para servir de quartel-general da seleção durante o Mundial.
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