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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Neymar manifesta apoio a protestos pelo Brasil e diz que fará sua parte em campo

O atacante Neymar manifestou no início da tarde desta quarta-feira seu apoio aos protestos populares que vêm assolando o Brasil nos últimos dias. Horas antes de entrar em campo com a seleção para enfrentar o México pela Copa das Confederações, o craque publicou nas redes sociais uma foto da bandeira brasileira acompanhada uma mensagem de ordem.
“Triste por tudo o que está acontecendo no Brasil. Sempre tive fé que não seria necessário chegarmos ao ponto de "ir para as ruas" para exigir melhores condições de transporte, saúde, educação e segurança, isso tudo é OBRIGAÇÃO do governo... Meus pais trabalharam muito para poder oferecer pra mim e pra minha irmã um mínimo de qualidade de vida... Hoje, graças ao sucesso que vocês me proporcionam, poderia parecer demagogia minha - mas não é - levantar a bandeira das manifestações que estão ocorrendo em todo o Brasil. Mas sou BRASILEIRO e amo meu país !! Tenho família e amigos que vivem no Brasil !! Por isso também quero um Brasil mais justo, mais seguro, mais saudável e mais HONESTO !!!! A única forma que tenho de representar e defender o Brasil é dentro de campo, jogando bola... E a partir deste jogo, contra o México, entro em campo inspirado por essa mobilização... #TamoJunto.”, escreveu Neymar no Instagram.
Fora da Arena Castelão, onde será realizado o jogo entre brasileiros e mexicanos, cinco mil pessoas se uniram em um manifesto próximo ao viaduto que une a Avenida Alberto Craveiro, que dá acesso ao estádio, e Av. Senador Carlos Jereissati. O protesto começou pacífico, mas houve choque com a polícia à medida em que o grupo se aproximava do estádio.
Entre os cartazes dos manifestantes observados em Fortaleza, havia um chamando o próprio Neymar a ir para as ruas. Com a ordem de evitar qualquer aproximação do grupo ao estádio, a polícia soltou bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes. Enquanto isso, os manifestantes criavam “sem violência”, “vandalismo, não”.

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