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terça-feira, 18 de junho de 2013

Ex-desafeto de Dunga consegue acesso privilegiado à seleção para sua mãe

O primeiro treino da seleção brasileira em Fortaleza, na segunda-feira, teve a presença de 4 mil pessoas com acesso restrito aos jogadores no estádio Presidente Vargas. Elas ficaram de fora do estádio e foram para as arquibancadas apenas nos minutos finais da atividade. Do lado de dentro, apenas alguns poucos privilegiados viram todo o treino. Entre eles, Luci Marques, 85 anos, que pôde ficar ali, próxima à grade por onde passaram os jogadores na saída do estádio. O privilégio à simpática senhora se explica.
Luci é “mãe de criação”, palavras dela própria, do Coronel José Haroldo Castelo Branco, chefe de segurança da CBF. Prestador de serviços para a entidade há anos, o coronel teve seu vínculo cortado em 2006 depois de desentendimento com Dunga.

O ex-treinador da seleção reclamou com rispidez de Castelo Branco por permitir a presença de fotógrafos e cinegrafistas em área restrita durante treino na Granja Comary, em Teresópolis. O militar só voltou à cena com a posse de José Maria Marin. Castelo Branco também é coordenador do campeonato de comunidades organizado pela CBF com times de favelas.

Foi Castelo Branco quem permitiu a entrada de Luci nas áreas internas do PV. Ao lado dela estavam alguns outros torcedores, entre eles uma senhora grávida e alguns adolescentes. Todos amigos ou familiares de pessoas próximas à administração do estádio Presidente Vargas. A alguns metros dali estavam milhares de torcedores sem a mesma sorte.
Muito simpática, Luci chamou a atenção de muitos jogadores no caminho para o ônibus que levaria a delegação de volta para o hotel. É difícil resistir ao sorriso de uma senhora pedindo um pouco de atenção. Paulinho, Dante, Daniel Alves e Marcelo falaram com ela. Bernard ainda levou uma cantada. “Você é o mais cheiroso”, disse Luci. “Morei muitos anos aqui perto do PV. Eu amo a seleção brasileira”, disse a senhora que ajudou na criação do Coronel Castelo Branco. A mãe biológica dele morreu há três anos.

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