Poucas vezes se viu uma goleada em que o derrotado saísse tão feliz e ovacionado. O "pequeno" público que compareceu ao Mineirão - cerca de 20 mil pessoas, o menor entre os jogos da Copa das Confederações até agora - assistiu a um momento histórico e não se arrependeu. O Taiti, equipe que conta apenas com um jogador profissional, levou 6 gols de uma Nigéria em marcha lenta, mas, contra todas as possibilidades, marcou um gol. O resultado foi a euforia absoluta do estádio que, contagiado pelo carisma dos taitianos, unia cruzeirenses e atleticanos sob o vermelho do pequeno país insular
A diferença técnica e organizacional gritante entre as duas equipes não impediu o Taiti de ser valente. Mesmo levando 2 gols em apenas 10 minutos, a equipe não desistiu e, aos 9 do segundo tempo, o Mineirão, de repente, se encheu. O cruzamento de Vahirua, único profissional do Taiti, chegou na cabeça de Jonathan Tehau, e, por consequência divina, na rede. Festa absoluta de uma multidão que parecia não ter dúvidas de para quem torcer.
A Nigéria, em clima de fim de feira, chegou a 6: Echileje, duas vezes, Oduamadi, três, e, ironicamente, o mesmo Tehau, contra. E a conclusão do jogo foi, inevitavelmente, uma vitória taitiana por 1 a 6.
Nenhum comentário:
Postar um comentário