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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Palmeiras começa a se preocupar por não ter patrocínio, mas não diminui pedida



O Palmeiras está há 93 dias sem nenhum patrocinador no peito e nas costas de seu uniforme. E a diretoria, enfim, admitiu estar preocupada com a ausência de uma importante renda. Exatamente no mês em que o marketing deseja iniciar campanhas visando o centenário, que será completado em 26 de agosto de 2014, o clube ainda justifica o fato dizendo que não aceitará ceder o espaço mais chamativo de sua camisa por um valor pequeno.
"O Palmeiras não pode entrar no varejo, tem que valorizar a sua camisa. Isso demora um tempo, mas vai acontecer", apostou o diretor executivo José Carlos Brunoro, que finalmente assume a apreensão dos dirigentes com o caso. "Preocupa, lógico que nos preocupa. Qualquer clube precisa de um patrocinador máster. É uma preocupação, não vou esconder."
Atualmente, a única patrocinadora na camisa palmeirense é a TIM, que expõe sua marca nos números. Desde junho, o BMG não está mais nas mangas e a Kia é um exemplo das dificuldades do clube. A empresa ficou no peito e nas costas até maio pagando R$ 500 mil mensais - até dezembro do ano passado, os sul-coreanos desembolsavam R$ 1,4 milhão por mês tendo também a barra da camisa à disposição.
Desde então, a meta de receber R$ 30 milhões anuais pelo maior espaço do uniforme, mesmo dando como opção contratos que variavam de oito a 20 meses desde maio, ficou longe de ser cumprida. No momento, os rumores são de que a Fiat deve virar parceira até o fim de 2014, mas o mesmo já se comentava sobre a Caixa Econômica Federal há algumas semanas.
"Os outros clubes tiveram dificuldade enorme de conseguir um patrocinador máster. Estamos em um momento no qual o País passa por problemas, as empresas querem se reestruturar, e não são patrocínios baratos", argumentou Brunoro, insistindo que o crescimento do Avanti diminui os prejuízos da falta de patrocínio.
"O Palmeiras não fica parado. Saímos de 8 mil sócios-torcedores para quase 30 mil. Na proporção em que ainda não conseguimos o máster, trabalhamos em atividades paralelas para compensar e temos tido sucesso com um aumento na arrecadação mensal", comemorou o diretor executivo, ressaltando a espera por patrocínio para fazer investimentos mais ousados no time.
"Às vezes o pessoal fala: ‘tem que fazer dívida mesmo, que se dane!’. Mas o Paulo (Nobre, presidente) e eu pensamos diferente. Tem que ser um futebol com pés no chão. Se conseguirmos passar essa filosofia, o futebol vai ser sustentável, sempre crescendo. Isso que é importante. É o que queremos passar no Palmeiras", ensinou o dirigente.

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