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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Apesar de nome ter pegado, Arena das Dunas tenta vender "naming rights"

O nome "Arena das Dunas", dado para o sétimo dos 12 estádios da Copa do Mundo de 2014 a ser inaugurado, pegou entre os moradores de Natal. Ainda assim e por mais complicado que seja para o departamento comercial do estádio encontrar parceiros para associar o nome de uma marca em um estádio já "batizado", a empresa responsável pelo estádio, a OAS Arenas, está confiante em negociar os "naming rights" - direitos pelo nome. 
Charles Maia, diretor-presidente da Arena das Dunas, participou de encontro com jornalistas na noite do último sábado em Natal e disse que não há nada que impeça que Arena das Dunas ganhe um nome extra de uma empresa. "A gente está aberto para associar a Arena das Dunas com qualquer empresa que se mostre interessada. Nós temos experiência nisso e já mostramos que isso pode ser bem rentável", comentou Maia. 
A OAS negociou o único contrato de naming rights de um estádio da Copa feito até aqui. A Fonte Nova, em Salvador, se associou à Itaipava e agora seu nome oficial é "Itaipava Arena Fonte Nova". Ainda que durante a Copa o nome tenha de ser excluído do estádio, a Itaipava diz que não se arrepende do investimento de R$ 100 milhões por 10 anos. 
"A opção pelo uso de naming rights na Itaipava Arena Fonte Nova faz parte da estratégia de expansão que a empresa vem fazendo no Nordeste. O Grupo Petrópolis inaugurou em 2013 sua primeira fábrica na região, em Alagoinhas (BA). E o contrato de naming rights é uma forma de expor a marca, através de uma das principais paixões brasileiras, que é o futebol", disse a empresa em nota. Ela nega que haja negociações para batizar a Arena das Dunas. A torcida do América-RN cantou antes do jogo que a Arena das Dunas é o "eterno Machadão", nome do antigo estádio que foi demolido para dar lugar ao novo equipamento.
O gerente de negócios da Arena das Dunas, Arthur Couto, já negociou alguns espaços nas arquibancadas para exposição de marcas. As "áreas exploráveis", nas palavras de Couto, estão divisão do primeiro e do segundo nível do estádio. No domingo, na rodada dupla que abriu o estádio, já havia a propaganda da Riachuelo e da NEC em alguns locais. "Estamos ainda iniciando todas as negociações, mas toda área pode ser explorada comerciamente", comentou. 
Para depois da Copa está prevista a construção de uma academia e um restaurante numa das áreas do estádio. Até dezembro estão previstos 15 eventos extras, que vão além do jogo de futebol.

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