O Fluminense sofreu quatro derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro, situação que já começa a colocar em risco a continuação de Abel Braga como técnico da equipe. A relação do treinador com a diretoria tem mostrado sinais de desgaste, mas ele deve ganhar mais algum tempo para reorganizar a equipe. Rodrigo Caetano, diretor executivo do clube, reconhece que a situação está ficando complicada, mas desmentiu a demissão de Abel, como chegou a ser especulado na noite deste domingo, após a derrota para o Vasco.
"A princípio, Abel vai continuar no comando. Não podemos tomar decisões de cabeça quente em função do resultado de um jogo. A intenção é de que o treinador permaneça com todo o apoio da diretoria para colocar o time na posição que ele deve ocupar", garantiu. Informações divulgadas nesta segunda-feira pelo jornalista Bruno Voloch indicam que Ney Franco é o nome preferido por Celso Barros, presidente da Unimed, patrocinadora do clube, caso Abel seja demitido.
Rodrigo Caetano disse que Abel tem razão ao se queixar da má vontade da Federação de Futebol do Rio de Janeiro com o Fluminense e disse que a insistência da entidade em escalar Marcelo de Lima Henrique para os confrontos do Tricolor com outros cariocas, é difícil de se entender.
"São muitas coincidências contrárias ao Fluminense. O Marcelo é considerado o melhor árbitro do Rio, mas ele tem errado em demasia, principalmente contra nós. No jogo contra o Vasco, ele utilizou dois pesos e duas medidas para julgar os lances polêmicos", afirmou o dirigente.
O diretor executivo do clube das Laranjeiras também analisou a expulsão de Fred, mas descartou qualquer punição ao atacante pelo cartão vermelho recebido pelo atacante no clássico diante do Vasco. Caetano disse que precisa ver o lance outra vez para se certificar da culpabilidade do jogador. "Fred tem muito crédito conosco. É um atleta que tem grande história no time e isso precisa ser respeitado".
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