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quarta-feira, 11 de junho de 2014

Homem-gol de Felipão, Fred larga vida de solteiro e busca repetir sucesso da Copa das Confederações

Brazil v Spain: Final - FIFA Confederations Cup Brazil 2013
Jovem na Copa do Mundo de 2006, Fred  marcou um gol em gramados alemães, porém, a vida de solteiro virou foco e o atacante ficou fora da lista de Dunga para o mundial da África do Sul. Quatro anos depois, o mineiro tem nova chance, dessa vez como centroavante titular da seleção brasileira.
Com a missão de substituir nomes como Ronaldo, Romário e Careca, que tiveram sucesso com a camisa do Brasil em Copas, Fred se tornou homem de confiança de Felipão e caiu nas graças da torcida brasileira, principalmente depois da Copa das Confederações. O atacante fez cinco gols, sendo dois na final contra a Espanha.
Nascido em Teófilo Otoni,  em Minas Gerais, Fred chamou a atenção do país pela primeira vez ainda com 19 anos.Pelo América-MG, ele marcou um golaço do meio-de-campo, logo aos três segundos em jogo da Copa São Paulo de Juniores de 2003. Contratado pelo Cruzeiro em 2004, foi com a camisa azul que apareceu de vez. Pelo time da Toca da Raposa virou ídolo e ganhou fama de goleador.
Oportunista , Fred virou alvo do futebol europeu e se transferiu para o Lyon, em 2005. Na França, começou bem e ao lado de Juninho Pernambucano e Cris conquistou o campeonato nacional em três oportunidades. Revelação, foi convocado por Parreira para a Copa de 2006, onde fez um gol na vitória por 2 a 0 contra a Austrália, em partida da fase de grupos. Na época, Fred era reserva de Ronaldo no ataque brasileiro.
Entre altos e baixos no Lyon,  Fred perdeu espaço na seleção e passou quase quatro anos, de  julho de 2007 a junho de 2011, sem figurar entre os convocados. Em 2009, o atacante voltou para o Brasil em 2009, para atuar pelo Fluminense. Nesse momento da carreira, o atacante admitiu que a vida de solteiro tomou conta e perdeu o foco nos gramados.
“São coisas que só a maturidade e a experiência trazem. Algumas coisas acontecem por acidente ou porque tem que ser mesmo, mas mudei a postura inteira, porque vim solteiro da França para o Rio de Janeiro e acabei levando para minha vida pessoal. Agora, o futebol é a coisa mais importante da minha vida e, se tenho treino de manhã, não saio para jantar”, disse o atacante, que retornou ao Brasil após se divorciar da mãe de sua filha Giovana. Assim, não teve chances com Dunga e ficou de fora da Copa de 2010, na África do Sul.
Mas foi com o Fluminense que Fred ressurgiu. Pelo time carioca, foi protagonista dos títulos brasileiros de 2010 e 2012. O oportunismo e a fama de goleador voltaram e o atacante começou a aparecer nas convocações de Mano Menezes. No entanto, foi criticado na Copa América de 2011, quando perdeu pênalti nas quartas de final, diante do Paraguai.
Com a chegada de Felipão, seguiu sendo convocado e teve a chance de disputar a Copa das Confederações. Não teve boas atuações nas duas primeiras primeiras partidas e chegou a ser questionado, mas fez dois gols contra a Itália e ganhou mais confiança. Marcou outro na semifinal diante dos uruguaios e o ápice veio na grande decisão, com os espanhóis. Fred balançou as redes duas vezes e levantou o Maracanã na vitória brasileira por 3 a 0.
Porém, se foi idolatrado por seus gols na Copa das Confederações, foi severamente criticado por sua temporada no Fluminense. Sofreu com lesões e atuou apenas em cinco partidas na campanha que rebaixou o time carioca no Brasileirão de 2013. Mais tarde, com a perda de pontos da Portuguesa, por conta da escalação irregular do meia Héverton, o Fluminense voltou à primeira divisão.
Agora, aos 30 anos, Fred encara a sua segunda Copa da carreira tentando provar que se livrou de vez da vida de solteiro e das lesões. Com a confiança de Felipão, ele tem a missão de  ser o homem-gol do Brasil e a responsabilidade de levar a seleção ao hexa, em casa.

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