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terça-feira, 4 de junho de 2013

Marcelo repete Roberto Carlos no Real e inicia o mesmo caminho pela seleção

Marcelo representa os cada vez mais raros casos do jogador brasileiro que deixa seu clube no Brasil direto para um gigante europeu e se dá bem. Normalmente, os jogadores do país que conseguiram destaque na Europa foram para um clube médio, se destacaram e depois alçaram voos maiores. Outros se estabilizam em times médios. E outros nem isso. Marcelo saiu do Fluminense direto para o Real Madrid com 18 anos e aos 25 é titular da equipe.
Ronaldo e Romário passaram pelo PSV antes de brilharem no Barcelona e conquistarem o mundo. O mesmo aconteceu com Rivaldo, que passou pelo La Coruña, e Ronaldinho, pelo PSG, antes de se tornarem os melhores do mundo. Robinho, que deixou o Santos direto para o Real Madrid, não se estabeleceu e hoje é banco no Milan depois de passagem tímida pelo Manchester City.
Roberto Carlos foi direto do Palmeiras para a Inter de Milão em 1995 e dois anos depois para Real Madrid. Lá chegou a ser apontado como o segundo melhor jogador do mundo em 1997 e foi titular por mais de 10 anos. Nesse caminho, Marcelo já figurou no "11 ideal" da Fifa no "time dos sonhos" de 2012. 
Apontado como sucessor de Roberto Carlos na equipe espanhola, com quem jogou em 2007, Marcelo tem agora nesta edição da Copa das Confederações a primeira chance de iniciar também na seleção brasileira a trajetória de sucesso do dono da camisa 6 em três Copas (1998, 2002 e 2006). Mesmo com tantas coincidências, ele prefere evitar comparações.
"Nunca ninguém vai ver outro Roberto Carlos. Quero deixar bem claro. Eu não vou ser o Roberto Carlos. Ele é meu ídolo, foi o melhor lateral esquerdo do mundo. Eu quero fazer história no Real Madrid e na seleção brasileira como Marcelo. Quero que os torcedores me vejam como Marcelo e não como um cara que pode ser o lateral que o Roberto Carlos foi", disse Marcelo em coletiva da seleção brasileira. 
Marcelo não esteve na Copa de 2010, mas aos 25 anos, mais maduro, é apontado por Luiz Felipe Scolari como peça-chave do esquema que pretende montar para o torneio.
"Todo mundo diz que o Marcelo ataca muito bem, mas que tem dificuldade de marcação. Mas está muito equilibrado, pensando na equipe. Ele ataca quando tem que atacar, marca bem", disse Felipão, após amistoso contra a Rússia, em março. Com esse cartaz, vai depender apenas de Marcelo ser o dono absoluta da camisa 6 ainda ligada ao seu ídolo Roberto Carlos.

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