O incômodo de muitos torcedores com a presença de Hulk no time titular da Seleção Brasileira ficou mais uma vez nítido no amistoso contra a Inglaterra, no Maracanã, no domingo. Mas, de acordo com o atacante do Zenit, as vaias recebidas não o tiram do sério. O jogador atribui a desconfiança do público ao fato de ele ainda ser pouco conhecido por aqui. - Saí muito cedo do Brasil, com 18 anos, é normal voltar agora e muitos não me conhecerem. Eles não sabem meu estilo de jogo. Fico tranquilo, vou trabalhar ainda mais. Por sua força física e característica de marcação, Hulk tem agradado ao técnico Luiz Felipe Scolari. Na última partida, porém, não foram poucos os apelos da torcida pela entrada de Lucas no lugar do atacante do Zenit. A sorte também não ajudou. No primeiro tempo, o camisa 19 tentou um toque de letra e por pouco não marcou um gol. Nada que faça com que ele perca o otimismo. - Se eu ligasse para isso, pediria para o Felipão me tirar. Se eles me conhecessem, com certeza eu ficaria muito triste, mas não conhecem meu estilo de jogo e até o fim da Copa das Confederações estarão me aplaudindo.

Cicinho tentou retomar sua carreira no clube que o consagrou, mas só encontrou portas fechadas. O lateral-direito, que chegou a disputar a Copa do Mundo de 2006 enquanto atuava no São Paulo, chegou a tentar conversar com a diretoria do Tricolor e acertar um retorno. No entanto, o sonho do jogador durou pouco.

Cicinho deixou o Sport em maio, após não renovar com o rubro-negro por "não encaixar no planejamento" do clube. Desde então, segue desempregado e procurando retomar uma trajetória vitoriosa que se encerrou quando o atleta deixou o Roma, da Itália.

O lateral disputou 70 partidas pelo São Paulo, clube em que viveu a melhor fase de sua carreira, entre 2004 e 2005. Quando retornou, em um empréstimo de 6 meses, foi frequentador assíduo da noite paulistana e decepcionou. Se depender da diretoria são-paulina, esta passagem decepcionante foi a última de Cicinho pelo Morumbi.