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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Presidente da Lusa pede empréstimo e CBF oferece R$4 milhões para que equipe jogue a Série B

Assim que o STJD deu seu parecer definitivo, torcedores da Lusa organizaram protestos e ações na Justiça comum.
De acordo com a ESPN Brasil, a Confederação Brasileira de Futebol ofereceu R$ 4 milhões à Portuguesa para que o clube aceite jogar a Série B do Campeonato Brasileiro em 2014. A emissora exibiu um documento que teria a proposta feita pela CBF.

A equipe rubro-verde chegou a comemorar a 12ª colocação no último Campeonato Brasileiro, que a livrava do rebaixamento, mas uma punição pela escalação tida como irregular do meia Héverton a fez cair para a zona da degola. Com a perda dos pontos, o Fluminense ganhou sobrevida na primeira divisão.
Assim que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deu seu parecer definitivo, começaram as ações de torcedores na Justiça comum. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) deu parecer favorável a eles, o que voltou a deixar a situação do Nacional de 2014 indefinida.
A situação preocupa bastante a CBF, especialmente em ano de Copa do Mundo no Brasil, porque a Fifa não permite que questões esportivas sejam resolvidas na Justiça comum, sob ameaça de desfiliação. Essa seria uma das motivações pela proposta supostamente entregue à Portuguesa.
Ainda de acordo com a ESPN Brasil, a Portuguesa está inclinada a recusar os R$ 4 milhões e seguir sua briga para permanecer na Série A do Campeonato Brasileiro. A diretoria do clube, recentemente eleita, entende que deve lutar pela manutenção na elite.

Empréstimo


Em entrevista ao site "Globoesporte.com", o presidente da Portuguesa Ilídio Lico afirmou que o valor seria por um empréstimo pedido pela Lusa para a própria CBF ao final da temporada de 2013 para o clube sanar dívidas anteriores. O cartola, entretanto, se mostrou ultrajado com as cláusulas do contrato fornecido pela Confederação.

"Fiquei revoltado com a proposta feita pela CBF. Eu tenho que falar a verdade, tenho que abrir o jogo. O contrato é indecente. Ainda tenho que devolver o dinheiro em 2015. Acharam que eu assinaria aquilo. A minha plataforma é transparente. Falei com pessoas, mostrei o contrato, e tudo isso foi divulgado. Infelizmente essa é a realidade. No momento, não gostei (de o documento ter vazado). Poderíamos usar esse contrato, mostrar ao Ministério Público. A injustiça que estão fazendo conosco é muito grande. A Portuguesa vai morrer com dignidade, porque isso nós temos".

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