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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Terceiro lugar na Bola de Ouro, Ribery diz que Fifa tomou 'uma decisão política'

Uma semana se passou, e Franck Ribery parece longe de esquecer a ‘derrota’ na Bola de Ouro da Fifa. Campeão de todos os torneios possíveis com o Bayern de Munique na temporada passada, o francês foi superado por Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, que não conquistaram torneios expressivos em 2013, e ficou no terceiro posto. Nesta segunda-feira, o meia atacou a entidade presidida por Joseph Blatter e disse que a eleição de Cristiano Ronaldo como melhor jogador do planeta foi puramente política.
"Estava claro que Ronaldo iria vencer. A votação foi estendida por duas semanas. Isso nunca aconteceu antes. Não foi sobre futebol, foi uma decisão política", afirmou Ribery em entrevista ao jornal alemão AZ, referindo-se ao fato de a Fifa ter prorrogado o prazo de entrega dos votos em quase 15 dias. Neste período, Cristiano Ronaldo anotou quatro gols em duas partidas e classificou Portugal à Copa do Mundo de 2014, após vitórias sobre a Suécia na repescagem, enquanto o francês, por outro lado, não brilhou com a sua seleção diante da Ucrânia.
Para Ribery, no entanto, o seu merecimento reside nas conquistas com o Bayern de Munique. Ele foi o principal jogador da equipe campeã alemã, europeia, mundial, da Copa da Alemanha e da Supercopa da Europa em 2013. Ronaldo, por sua vez, não ergueu nenhum taça, enquanto Messi sofreu com lesões e faturou ‘apenas’ o Campeonato Espanhol. No resultado final da premiação, o portuguê teve 27,99% dos votos, o argentino, 24,72%, e o francês, 23,36%.
"Eu ganhei tudo o que podia com o Bayern e individualmente. Ronaldo, por outro lado, não ganhou nada. Não estou triste por ter perdido, mas é algo que me machuca um pouco. Eu merecia levar essa Bola de Ouro", decretou o francês, que ainda criticou a seleção do ano escolhida pela Fifa. Nela, estiveram quatro jogadores do Barça (Daniel Alves, Xavi, Inieste e Messi) e apenas três do Bayern (Neuer, Lahm e Ribery). O Borussia Dortmund, vice-campeão europeu, por outro lado, não contou com nenhum atleta laureado.
"Havia apenas três jogadores do Bayern na seleção. Isso é uma loucura. Müller deveria estar ali, assim como Alaba, Schweinsteiger e Robben. Ganhamos cinco títulos e fizemos história. E ainda houve a ausência dos jogadores do Borussia Dortmund. Onde estão Götze e Lewandowski? Isso é impossível", finalizou o jogador, que foi peça fundamental na histórica goleada por 7 a 0 no placar agregado das semifinais da Liga dos Campeões da Europa do ano passado, diante do próprio Barcelona.

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