A arbitragem voltou ao centro das discussões neste sábado, em Cuiabá. Na Arena Pantanal, a Nigéria venceu a Bósnia Herzegovina por 1 a 0 e eliminou a adversária do grupo F da Copa do Mundo. O problema foi que o gol de Odemwingie saiu apenas nove minutos após o de Dzeko, anulado por impedimento que não existiu.
Aos 20 minutos, o atacante do Manchester City abriu o placar, mas o lance foi invalidado pelo assistente, que alegou impedimento. A Bósnia não se abalou e, aos 23 minutos, o goleiro Enyeama foi o responsável por evitar a mudança no marcador em nova conclusão de Dzeko.
Quando tudo parecia que os torcedores bósnios seriam os primeiros a comemorar, Emenike driblou Spaic e cruzou rasteiro para Odemwingie colocar a Nigéria em vantagem. Aí os bósnios se abalaram. Entretanto, reagiram apenas no grito, reclamando de uma falta na origem da jogada.
O técnico Susic, da Bósnia, tentou mudar o cenário do banco. Antes dos 20 minutos da etapa final, já havia feito as três substituições a que tem direito, inclusive com a promoção do atacante Ibisevic, autor do gol contra a Argentina. Aos 28 minutos, ele assustou com um cabeceio por cima do gol.
A maior chance veio a 30 segundos do fim, mais uma vez com Dzeko. O chute, porém, saiu mascado, e Enyeama salvou com o pé antes de a bola tocar na trave.
O resultado elimina a Bósnia da Copa do Mundo e assegura à Nigéria a chance de passar de fase com um empate simples, contra a Argentina, no Beira-Rio. O jogo de Porto Alegre ganha importância para definir quem avança em primeiro lugar do grupo.
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