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terça-feira, 1 de julho de 2014

Uruguai vence por 1 a 0 e elimina a Itália em duelo emocionante

Nesta terça-feira (24), Uruguai e Itália se enfrentaram na Arena das Dunas, em Natal, em um jogo espetacular e que teve uma cena para lá de estranha.
Nas últimas edições, o Jornal Nacional destacou a valentia, a força de vontade, a garra de Luis Suárez, do Uruguai. Mas, nesta terça-feira, ele passou de todos os limites. Ele trocou tudo isso por uma atitude deplorável.
Ele mordeu o ombro do zagueiro Chiellini, da Itália. E não é a primeira vez que ele faz isso. Ele já foi punido no campeonato inglês. O Chiellini reagiu com uma cotovelada no rosto de Suárez e ficou mostrando a marca da mordida. O mundo inteiro viu. Menos o árbitro e o auxiliar.
Os uruguaios gostam de dizer que o semblante de um jogador comemorando o gol é o melhor exemplo visual da paixão que diferencia os celestes dos demais. Foi também um exemplo raro de alegria, em um jogo dominado por outras caras.
As expressões que predominavam em campo eram as de sofrimento, fruto de um jogo com 39 faltas. A violência só levou cartão vermelho aos 14 minutos do segundo tempo, quando Marchisio foi expulso.
O futebol enfim poderia ganhar mais espaço. Mas o que se viu foi mais uma cena de dor e indignação. Chiellini mostrou ao juiz a marca de uma mordida do Luis Suárez.
Uma transmissão oficial de Copa do Mundo da Fifa conta com 34 câmeras em torno do campo. Nenhuma delas captou a imagem que o repórter cinematográfico Nathan Moreira, do canal por assinatura SporTV, captou.
É possível ver o uruguaio abrindo a boca para atacar o rival. Justo ele, que já foi punido duas vezes por morder adversários. A primeira em 2010, quando defendia o Ajax, da Holanda, e a outra no ano passado, pelo Liverpool, na Inglaterra.
O juiz não marcou nada, e Suarez seguiu em campo. Mesmo assim, a Fifa pode analisar as imagens e punir o jogador.
“O Suarez me mordeu como já tinha feito antes”, disse um indignado Chiellini.
O uruguaio se defendeu, dizendo que o lance foi normal, de jogo.
A sorte dos uruguaios é que nem todos confundem garra com violência. Aos 35 minutos, após cobrança de escanteio, o zagueiro Godin subiu mais do que os rivais e desviou do jeito que deu. Do jeito que o Uruguai precisava.
A partir daí, os semblantes de tristeza começaram aparecer no lado italiano. Uma eliminação tão doída que o presidente da Federação, Giancarlo Abete, e o técnico Cesare Prandelli pediram demissão.
Já o técnico Óscar Tabárez explicou que o diferencial foi mesmo a tal paixão uruguaia. “Todos esses atletas já foram torcedores e agora sentem necessidade de se doar totalmente”, disse ele.
Foi assim que terminou, com uma festa de torcedores apaixonados dentro e fora de campo.

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