Após a Conmebol confirmar a realização do segundo jogo do Superclássico das Américas, entre Brasil e Argentina, para o dia 21 de novembro, em Buenos Aires, o diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez, disse que em nenhum momento foi consutado sobre o assunto. Surpreso ao ser informado pela imprensa da decisão, o dirigente admitiu que terá sérios problemas com os clubes brasileiros, que ficarão sem importantes jogadores nas rodadas decisivas do Brasileirão. Ele lembrou o caso do São Paulo.
"O São Paulo tem jogos importantes e tem ainda a seleção. Eu obviamente estou à disposição. Mas será uma série intensa", declarou.
Os atritos vem se acumulando desde o apagão de semana passada, minutos antes da segunda partida do Superclássico, na cidade argentina de Resistencia. Na ocasião, Sanchez afirmou que seria inviável remarcar a partida, e que uma opção seria mandar a taça para o Brasil, vencedor do primeiro jogo, em Goiânia, pelo placar de 2 a 1. Porém, após muita insistência, o Brasil aceitou fazer um novo jogo, na capital argentina, sem data marcada. Além do Superclássico, a seleção estará nos Estados Unidos no dia 14 para um amistoso contra a Colômbia.
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