Em meio às explicações que puderam ser encontradas para a má atuação do Grêmio na derrota para o Huachipato por 2 a 1, as péssimas condições do gramado da Arena entraram na pauta e já levaram a diretoria tricolor a pensar em mudanças. Nesta sexta-feira (15), o presidente Fábio Koff irá se reunir com a empresa responsável pela gestão do estádio, a Arena Porto-Alegrense, para discutir a viabilidade de um retorno ao Olímpico na próxima partida da equipe no torneio, contra o Caracas, no dia 5 de março.
- Temos até dez dias antes para definir o campo. Mas é preciso conversar com a Conmebol e a Arena Porto-Alegrense. Como podemos ter jogo no dia 24 pelo Gauchão (quartas de final do primeiro turno, em caso de classificação), marcamos de definir até 22. Não é uma justificativa pela derrota. Depois da LDU, os atletas reclamaram. Depois dos treinos desta semana também. Dizem que a bola quica, não se sabe aonde vai. As falhas ainda dificultam muita a condução e o toque de bola. Vamos ver como resolver - alegou Koff.
A figura que reuniu toda a insatisfação acerca do gramado foi o técnico Vanderlei Luxemburgo. Em coletiva após a derrota para os chilenos, o comandante apelou por bom senso no debate sobre as melhorias que precisam ser feitas na nova Arena. Luxa sugere um período de 30 dias para que os ajustes necessários sejam colocados em prática. Enquanto isso, o Imortal mandaria suas partidas no Olímpico. Por enquanto, o pensamento do comandante parece encontrar eco em outras figuras da diretoria, como e o caso de Rui Costa, diretor executivo de futebol.
- A minha preocupação, como responsável pelo futebol, é de ter as melhores condições para a prática do esporte. Na primeira vez que me perguntaram, tangenciei o assunto. Entendi que naquele momento tínhamos um jogo decisivo e tínhamos de passar por todas as dificuldades. Havia a esperança de ele (gramado) evoluir. Mas, agora, não. Temos seis jogos nesta fase, e ele não tem as melhores condições embora o estádio seja maravilhoso. A derrota teve vários fatores, mas o campo tem a sua parcela. O perfil técnico que temos exige as melhores condições. É claro que enfrentaremos adversários em campo ruins, mas na nossa casa temos de ter o diferencial a nosso favor - disse Costa.
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