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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

CRUZEIRO BATE GOIÁS, GARANTE "TÍTULO" DO 1º TURNO E ABRE SETE PONTOS NO TOPO

Sem o artilheiro Ricardo Goulart, com incômodo muscular e com outros dois titulares poupados, o Cruzeiro venceu o Goiás, por 1 a 0, na noite deste domingo, no Serra Dourada, em Goiânia, conquistando com duas rodadas de antecedência o título simbólico de campeão do primeiro turno. Os jogadores celestes aproveitaram para homenagear o volante Tinga, que se recupera de cirurgia na perna direita. Com sua 12ª vitória no Brasileirão, a quarta como visitante, o time celeste atingiu 39 pontos abrindo sete de vantagem sobre o São Paulo, novo vice-líder, que não poderá descontar essa diferença nos dois jogos que ainda restam aos participantes na primeira metade da competição. A equipe esmeraldina ainda desperdiçou a cobrança de pênalti, aos 50 min, por meio de David.
E o triunfo contra o Goiás fez o Cruzeiro voltar a vencer como visitante, o que não havia acontecido nos dois últimos jogos nessa condição, quando aconteceram empates diante de Botafogo e Criciúma. Já a equipe esmeraldina sofreu a quinta derrota consecutiva, a segunda dentro de casa, aumentando ainda mais o jejum, que completará um mês. O último trinfo da equipe, que segue com 20 pontos, foi em 27 de julho, sobre o São Paulo, por 2 a 1. Depois, perdeu para Fluminense, Bahia, Internacional, Corinthians e, agora, Cruzeiro. Dessa forma, Ricardo Drubscky tem seu cargo cada vez mais ameaçado.
As fases do jogo: O Cruzeiro custou a engrenar. Pressionado por quatro derrotas consecutivas, o Goiás começou no ataque e criou duas boas chances de gol. Na melhor delas, David arriscou chute forte, defendido com dificuldade por Fábio, que deu rebote, não aproveitado pelos jogadores do time da casa. Aos poucos, o líder do Brasileirão foi se ligando ao jogo, explorando os espaços concedidos pelo Goiás para contra-atacar. Assim, chegou ao gol, aos 25 min, quando Everton Ribeiro lançou Marcelo Moreno, que bateu cruzado. Em vantagem, a equipe de Marcelo Oliveira administrou o restante dessa etapa, jogada sob forte calor e em campo de grandes dimensões. O time esmeraldino tentou uma pressão nos minutos finais, mas não conseguiu o gol.
Ao longo da segunda etapa, o Cruzeiro desperdiçou muitas chances para ampliar sua vantagem e confirmar a vitória sem riscos. Mas, os celestes não conseguiram aproveitar essas oportunidades e deixaram o jogo aberto até o final, estimulando o Goiás a buscar o empate, muitas vezes na base da vontade, tentando pressionar o time mineiro. Aos 34 min, a equipe da casa quase empatou, em cobrança de falta de David, que foi desviada por Fábio, bateu no travessão e saiu a escanteio. Para melhorar a marcação, Marcelo Oliveira colocou o volante Henrique, em princípio poupado, no lugar do atacante Willian. Mas o Goiás pressionou e Fábio foi decisivo, novamente, aos 40 min, em chute de Eric. Aos 48 min, a arbitragem viu pênalti de Dedé, em esquerdinha, Mas David errou a cobrança, mandando a bola para fora.
O melhor: Fábio – A exemplo do que aconteceu contra o Grêmio, o goleiro voltou a se destacar com defesas fundamentais, em momentos decisivos do jogo, garantindo o triunfo celeste pelo placar mínimo, pela segunda vez consecutiva.
O piorDavid – O meia do Goiás teve a chance de interromper a série de derrotas consecutivas, mas desperdiçou a cobrança de pênalti de Dedé em Esquerdinha, aos 50 min da etapa final.
A chave do jogo: Contra-ataque celeste – O Cruzeiro não costuma variar muito a sua forma de jogar em casa e como visitante, procurando quase sempre tomar a iniciativa das ações ofensivas. Contra o Goiás, no entanto, a equipe celeste optou em jogar pelo contra-ataque, especialmente no primeiro tempo, tentando tirar proveito do desespero esmeraldino. Já na segunda etapa, em alguns momentos, o time de Marcelo Oliveira adiantou sua marcação e atacou mais, como forma de manter a posse de bola no ataque.
Toque dos técnicos: Por jogar em um campo enorme para os atuais padrões do futebol brasileiro, o técnico Marcelo Oliveira se preocupou em poupar Mayke e Henrique, que estavam desgastados, substituindo-os por Ceará e Nilton, mais descansados, além de optar pelo jovem e veloz Alisson na vaga do lesionado Ricardo Goulart. Dessa forma, ele armou o Cruzeiro para jogar no contra-ataque, atraindo o Goiás, que, mesmo com escalação cautelosa no papel, na prática lançou-se ao ataque em razão da difícil situação na tabela de classificação. E foi em um contra-ataque que Marcelo Moreno definiu o jogo.

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