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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

ÉVERTON RIBEIRO REGE O LÍDER CRUZEIRO NA VITÓRIA DE 3 A 0 SOBRE O SANTOS

Marcelo Moreno cruzeiro gol santos  (Foto: Washington Alves / Light Press )
Os 90 minutos de bola no Mineirão fizeram jus às expectativas de uma boa partida. Com seu inconfundível toque de bola,  no 100º jogo de Marcelo Oliveira no comando, o Cruzeiro parecia uma orquestra afinadíssima. Os 3 a 0 sobre o Santos neste domingo espantaram os dois últimos empates que deixaram o Inter encostar na tabela e até tomar a liderança por um dia. Mas no fim da 15ª rodada do Brasileirão a liderança ficou mantida com os 33 pontos e mostras mais uma vez de superioridade técnica e tática. Éverton Ribeiro, novamente ele, regeu a equipe como um grande maestro, com série de toques rápidos e deslocamentos em velocidade que confundem sempre a defesa adversária. Marcelo Moreno, Ricardo Goulart e Julio Baptista marcaram os gols. O de Julio Baptista surgiu após arrancada sensacional de Éverton.
O Santos saiu do Mineirão amargando a terceira derrota seguida e fica no décimo lugar, com 20 pontos ganhos. E o time, que melhorou com Robinho, já começou pressionado no Mineirão. Desde o começo a Raposa avisou ao Peixe que iria à caça. E Éverton Ribeiro, mais à direita, encontrou em Mayke um bom parceiro por aquele setor. Antes do polêmico primeiro gol, Egídio mostrava bastante vigor pela esquerda. No meio de campo, Lucas Silva e Henrique eram soberanos no desarme e distribuição de jogo. Dedé garantia segurança à zaga.
O Santos não conseguia encaixar o contra-ataque. Robinho tentava, mas não desenvolvia as tramas com Cicinho pela direita e Mena pela esquerda. Bom para a Raposa. Éverton Ribeiro já havia desperdiçado um lance de perigo logo aos oito minutos. Depois, Marcelo Moreno desperdiçou a primeira boa chance ao bater fraco em cima de Aranha. Éverton Ribeiro, ele novamente, mandou a bola para a rede mas tocou a mão na bola. O gol foi bem anulado pelo árbitro.
E dos pés do camisa 17 saiu o lance polêmico e decisivo da primeira etapa. Aos 24 minutos, ele cobrou falta na área. Marcelo Moreno raspou de cabeça, e Ricardo Goulart, à frente da linha da zaga, tentou tocar na bola, mas não conseguiu. Aranha falhou, a bola morreu na rede, e o gol valeu. O comentarista de arbitragem da TV Globo Paulo César de Oliveira achou correta a validação do lance.
O gol deu mais segurança ao Cruzeiro, que no entanto passou a assistir ao despertar de Robinho. Na companhia do veloz  Lucas Lima e Thiago Ribeiro, o Peixe começou a assustar e teve duas boas chances, a principal com o camisa 11. A bola foi para fora. Assustou, mas ainda era pouco para parar o Cruzeiro.
No segundo tempo repetiu-se a estratégia da primeira etapa. Com uma vantagem: o Cruzeiro chegou rápido ao segundo gol. Demorou dois minutos para o Santos ver mais minadas as chances de reação na veloz  jogada que começou com Egídio e teve o ponto forte no toque na medida de Willian, de volta com boa atuação, para Ricardo Goulart mandar com violência para o fundo da rede. O Peixe, que já entrara com duas mexidas no time, ficou confuso. Até tentou, tanto com as arrancadas de Cicinho ou com as ultrapassagens de Lucas Lima para Mena. A bola ia ao fundo, mas encontrava uma zaga do Cruzeiro bem colocada. Quando Thiago Ribeiro conseguiu se livrar, perdeu a chance. Fábio brilhou.
Julio Baptista entrou no lugar do cansado Marcelo Moreno. Willian ainda perdeu chance numa linda jogada de toques. Robinho também fez das suas e assustou Fábio. Quando o Peixe ensaiava reação no fim, o golpe de misericórdia: Éverton Ribeiro arrancou, arrancou, arrancou. E tocou para Julio Batista. O camisa 10 se livrou de Arouca e, aos 42, fez o gol que deu fecho à partida e mandou pelos ares as chances do Peixe de reagir. Mais uma vitória de luxo. No centésimo jogo sob comando de Marcelo Oliveira, o Cruzeiro parece uma orquestra cada vez mais afinada.

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