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sábado, 18 de maio de 2013

Eliminação na Libertadores ameaça Luxemburgo e deve promover readequação de gastos no Grêmio

Readequação não quer dizer, necessariamente, reformulação de elenco. De todo modo, esta é a palavra de ordem nos bastidores do Grêmio após a derrota para o Independiente Santa Fé, na última quinta-feira, que interrompeu o sonho da conquista do tri da Copa Libertadores da América. O mau desempenho do elenco de Vanderlei Luxemburgo expôs os males de um investimento massivo que, no momento, mostra não ter dado retorno.
A decepção pela queda ainda nas oitavas de final não assombra apenas os torcedores. Com um déficit de R$ 28 milhões nos três primeiros meses de 2013, além da previsão pessimista sobre arrecadação de receitas, os dirigentes admitem estarem preocupados. O elenco, no entanto, não deve sofrer grandes modificações para a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.
- Acarreta preocupações. Tínhamos estimativa de receita maior com a Libertadores, com prêmios, mobilização da torcida. Mas nada que não tenha acontecido na história recente do Grêmio – disse o presidente Fábio Koff, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
A situação mais delicada é a do técnico Vanderlei Luxemburgo. Uma reunião neste sábado entre Koff e o diretor executivo de futebol Rui Costa deve definir as bases que orientarão o trabalho do elenco no restante da temporada. Apesar de nenhum membro da diretoria admitir, o comandante tem sua permanência no cargo ameaçada após a queda para os colombianos.
Cumprindo suspensão imposta pela Conmebol na última quinta-feira, Luxa não orientou os jogadores à beira do gramado, mas já vem sendo contestado pela característica defensiva adotada pela equipe nesta Libertadores. De acordo com Rui Costa, a decisão sobre a permanência ou não do comandante no cargo será tomada pelo mandatário.
- O trabalho tem que ser visto em um todo, mas também individualmente. Trouxemos jogadores de ponta. Era um projeto voltado para isso, montar um time competitivo. Precisamos manter uma equipe competitiva. O presidente tem total autonomia para fazer a sua avaliação – afirmou Rui Costa em entrevista à Rádio Gaúcha.
Ainda que a ideia da diretoria seja manter a base atual, é possível que alguns atletas tenham que deixar o elenco. O lateral-esquerdo André Santos e o atacante Vargas, emprestados ao Tricolor por clubes europeus, são alguns dos cotados para fazer valer o termo "readequação". A promessa é de que mudanças no direcionameto de gastos aconteçam para garantir a recuperação da saúde financeira do clube.
- O Grêmio montou um plantel que priorizava a Libertadores. Fizemos investimentos dentro do que tínhamos que fazer. Temos a possibilidade de adequar esse time. Se não estamos na competição, temos que buscar readequar a equipe e o departamento para continuar com a possibilidade de sermos campeões – afirmou o diretor executivo.
 

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