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sábado, 6 de abril de 2013

Para secretário da Conmebol, ação de policiais mineiros foi ato "imperdoável"



Apesar de a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) não ter se manifestado oficialmente acerca do episódio envolvendo jogadores do Arsenal (ARG) e a Polícia Militar de Minas Gerais, na última quarta-feira, o secretário-geral da entidade, José Luis Meiszner, fez fortes críticas ao trabalho dos policiais brasileiros.
Em entrevista à agência estatal de notícias Télam, o argentino considerou "imperdoável" a postura dos seguranças, que entraram em campo na tentativa de conter as agressões dos atletas visitantes ao final da partida vencida pelo Atlético-MG por 5 a 2, no Independência, válida pelo Grupo 3 da Taça Libertadores.
- O que a polícia do Brasil fez ontem à noite aos jogadores do Arsenal-ARG é imperdoável e incompreensível, não se pode repetir. No entanto, não podemos garantir, de maneira séria e responsável, que isso não voltará a acontecer, porque temos limitações - disse o dirigente.
A ação da polícia mineira envolveu uso de cassetetes, escudos e armas com munição de borracha. Tudo começou quando o árbitro Enrique Caceres precisou ser escoltado após os argentinos partirem para cima, em protesto contra um pênalti mal marcado no primeiro tempo, já que Luan sofreu falta fora da área.   
- O ocorrido ontem no Brasil foi um caso de má aplicação das medidas de segurança, porque o que a polícia local fez foi um ato antinatural para uma sociedade moderna.
Sete jogadores do Arsenal foram indiciados por desacato, lesão corporal e danos ao patrimônio, mas acabaram sendo liberados após o pagamento de multa feito pela diretoria do Galo. O presidente Alexandre Kalil eximiu o clube mineiro de culpa no episódio, afirmando que a responsabilidade pelo tumulto foi do time argentino e dos policiais. 
 

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