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sábado, 6 de abril de 2013

The Strongest 2x1 São Paulo –Tricolor vive drama e se distancia da classificação nas oitavas de final da Libertadores



Num jogo crucial para suas pretensões na Libertadores, o São Paulo amargurou, em La Paz, mais uma derrota fora de casa. O The Strongest se aproveitou bem da altitude boliviana e marcou duas vezes de longe, com Soliz e Cristaldo, para ressurgir na competição. Já o Tricolor jogou bem, contudo, não foi eficiente e só chegou ao gol uma vez, de pênalti, com Rogério Ceni.
O São Paulo que era vice-líder do Grupo 3, agora já não depende mais apenas de seus próprios resultados. Em terceiro com 4 pontos, precisa vencer o Atlético Mineiro no próximo dia 17 e torcer pela derrota do adversário boliviano, para retornar a zona de classificação.
Tricolor joga bem, é surpreendido e retoma as rédeas
Quando se joga a 3660 metros de altitude, é preciso tentar usar males ao próprio favor. O chute de longe é uma das melhores armas, já que, com o ar rarefeito, a bola ganha velocidade. O São Paulo até tentou, com Osvaldo, aos 4, e Carleto, aos 11, mas foi o The Strongest, dono da casa, quem melhor se aproveitou da situação: logo aos 14, Nelvin Soliz abriu o placar para a equipe boliviana, a distância, chutou no ângulo direito de Rogério Ceni.
O São Paulo que houvera iniciado pressionando o adversário estava, então, perdendo o jogo. E quase tomou o segundo, quando Escobar recebeu lançamento pela esquerda e mandou por cima da meta tricolor.
Já na casa dos vinte, o Tricolor se reacendeu para jogo e tornou a pressionar o time da Bolívia. Aos 22, Osvaldo exigiu ótima defesa de Daniel Vaca, e, aos 25, o mesmo atacante tricolor, numa tentativa de cruzamento, acertou o travessão do adversário.
E assim continuou o São Paulo, pressionando. O time da casa, que tinha forte apoio da torcida e já ganhava a partida, passou a assistir a equipe brasileira. Aos 32, Osvaldo, sempre ele, recebeu de Aloísio na direita e chutou por cima da meta, numa chance clara de gol. Também aos 40, o ligeiro atacante tricolor mandou um chute rasteiro, para defesa parcial do arqueiro, que contou com a sobra da zaga.
O São Paulo seguia melhor em campo e como já afirmara o poeta, quem espera sempre alcança. Aos 43, o Tricolor ganhou um pênalti que fez valer todo esforço do primeiro tempo. Ceni, que era dúvida devido dores no pé direito, não titubeou e empatou para o Tricolor.
Aos 45, a altitude deu novamente as caras: Maicon pediu para sair alegando falta de ar. O meia deu lugar a Wellington. Anterior a isso, Diego Bejarano, aos 38, tomara o primeiro amarelo da partida.
São Paulo desgastado vê ressureição do The Strongest na Libertadores
Embora a iniciativa de ataque na segunda etapa tenha sido do Tricolor, logo no primeiro minuto, com Aloísio, foi o The Strongest quem assustou. O capitão da equipe boliviana, Escobar, exigiu duas defesas do capitão tricolor, Rogério, aos 5 a aos 6.
Se o São Paulo pressionara na primeira etapa, agora, era quem assistia o adversário. O The Strongest passou a impor seu ritmo frente ao desgastado Tricolor. Além das intervenções do arqueiro são-paulino, eram as faltas quem paravam a equipe boliviana. Aos 10 e aos 12, respectivamente, Denilson e Paulo Miranda foram amarelados.
O Tricolor ainda tentava com contra-golpes. Aos 17, Ganso desperdiçou chance incrível. A bola sobrou dentro da grande área e o armador tricolor mandou por cima do travessão. Logo depois, aos 18, veio a segunda substituição tricolor: Paulo Miranda deu lugar a Rodrigo Caio.
Após chance desperdiçada pelo São Paulo, se fez valer uma nova máxima, futebolística: quem não faz, toma. Aos 20, Cristaldo, em mais uma finalização de longe, mandou uma bomba ligeira para a meta tricolor. Rogério Ceni ainda tocou na bola, mas não pode evitar o segundo do time boliviano.
Mais cartões-amarelos vieram na segunda etapa, aos 25, para Jadson, que, então, deverá cumprir suspensão no próximo jogo e, aos 41, para Cunningham. Além disso, também vieram mais substituições, aos 35: Marcos Paz entrou no lugar de Reina e, pelo lado tricolor, Wallyson passou a ocupar a vaga de Denilson.
Já no final da partida, um tom dramático: o The Strongest, inteiro, passou a segurar o resultado e o São Paulo buscar o empate. O Tricolor arriscou algumas tentativas, mas teve de amargurar a derrota para o time boliviano, que antes da partida estava praticamente eliminado da competição internacional.
FICHA TÉCNICA
THE STRONGEST (BOL) 2 X 1 SÃO PAULO
Local: Hernando Siles, La Paz (BOL)
Data/Hora: 4/4/2013 - 21h30 (de Brasília)
Árbitro: Victor Carillo
Assistentes: Jonny Bossio e Cesar Escano
Renda/Público: Não disponíveis
Cartões Amarelos: Bejarano e Cunningham (STR); Denilson, Jadson e Paulo Miranda (SAO)
Cartões Vermelhos: -
GOLS: Soliz, aos 14'/1ºT (1-0); Rogério Ceni, aos 44'/1ºT (1-1) e Cristaldo, aos 20'/2º (2-1)
THE STRONGEST: Vaca; Bejarano Barrera, Smith e Chavez; Chumacero, Veizaga, Soliz (Cunningham, 15'/2ºT) e Cristaldo; Escobar e Reina (Marcos Paz, 35'/2ºT). Técnico: Eduardo Villegas.
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda (Rodrigo Caio, 18'/2ºT), Rafael Toloi, Edson Silva e Carleto; Denilson, Maicon (Wellington, 45'/2ºT), Jadson, Ganso e Osvaldo; Aloisio. Técnico: Ney Franco.
 

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