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domingo, 9 de junho de 2013

Sem oferecer segurança, Engenhão só irá reabrir em 2015


Com as receitas prejudicadas pela falta de um estádio para mandar seus jogos, os clubes cariocas ganharam mais um motivo para se preocupar. Uma entrevista coletiva emergencial agendada pela Prefeitura do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (07) anunciou que o prazo para a reabertura do Engenhão é estimado em 18 meses, de modo que os torcedores só deverão voltar a assistir jogos no local em 2015.

A Comissão Especial criada para avaliar as condições de segurança do estádio revelou que há problemas graves de infraestrutura na cobertura, que podem acarretar situações de risco ao torcedor. Por conta disso, serão necessárias obras de reparo imediato. Ainda não há previsão de custos.

- Diante das considerações expostas e da avaliação de toda a documentação disponibilizada, esta comissão entende que o reforço estrutural imediato da cobertura é imprescindível para que possa ser utilizado com os níveis mínimos de segurança exigidos pela legislação vigente - disse o engenheiro Sebastião Andrade.

Sebastião afirmou ainda que houve equívocos no projeto inicial de construção do estádio. A Prefeitura e o Consórsio Engenhão, formado pelas construtoras OAS e Odebrecht, sabiam do problema desde 2007. Mas alegam que não tiveram tempo suficiente para analisar o projeto:

- O projeto estava concluído, e as peças, já fabricadas. Só tivemos que montar - afirmou Marcos Vidigal, engenheiro do consórsio.

O Engenhão está fechado desde o dia 26 de março, após a prefeitura receber um laudo da empresa alemã SBP, que constatou problemas na cobertura. O diagnóstico apontou riscos em caso de ventos acima de 63 km/h. O laudo foi contestado por outra empresa, desta vez inglesa, a RWDI, que avaliou o perigo numa escala menor. Diante do impasse, a Prefeitura anunciou que realizaria estudos complementares.

- A causa deste comportamento tem a ver com a concepção estrutural. O arco, por exemplo, na situação atual, se movimentou bastante. Isso tudo levou a níveis mais baixos de confiabilidade. A comissão decidiu que não dá para deixar desse jeito, precisa-se recompor estes níveis - reforçou Andrade ao final da entrevista.

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